Eu admito! Não me esforcei... Os "putos da guia" passearam-se nos nossos blocos, por isso a culpa não pode ser do equipador. As meninas é que têm de apertar e deixar de escalar "à menina"!!!
macau tem calma que isso so bate bem na 3ª!!! la esta isabel tens de vir treinar com os putos de cascais, uma semana de treino e tas no ponto para apertar como uma "grande menina".
Bem da parte do ppl junior masculino, não há queixas!! Até temos a dizer que os blocos estavam "au point" e com aquela qualidade k o Filipino nos habituou
Faço minhas, as Palavras do Dji Marinho! Em relação aos nossos blocos, estavamcom uma qualidade supimpa. Ora bloqueios, ora aberturas, ora campus, ora lançar. Ou seja, "no Punto"
O Nuno tem razão. E eu tomo a iniciativa e vou já fazer a crítica das finais. Vamos lá a ver:
As deles: ·Os blocos estavam duros demais (indiscutível) e não eram de dificuldade variada (faltava um bloco fácil). ·As presas bonificadas estavam mal colocadas em alguns blocos. ·O 3º bloco tinha uma entrada dura demais numa presa pequena.
As delas: ·Pelo que se viu estavam duros demais (ainda pior que os deles). ·A dificuldade dos blocos também não era muito variada (faltava um bloco fácil).
No entanto, os juniores acharam os blocos acessíveis e um deles bastante fácil (o 3º). Creio que se fossem mais fáceis eles tinham encadeado tudo à primeira. A questão de dois blocos serem morfológicos pode ser verdade (o 2º e o 3º), mas por outro lado os grandes não se mexeram melhor por isso (Macau, Ricardo Neves e Cardinal no 2º por exemplo). A morfologia até certo ponto é compensada pela força.
Sobre o espectáculo em geral: Creio que se salvou graças ao inumano Zé Abreu, aos Juniores e às Eliminatórias. Isto também podia ser avaliado pelo grau de “satisfação” de quem estava a ver e creio que 90% dos participantes (os que não foram à final) ficaram contentes.
Aspectos mais negativos: A final feminina sem espectáculo e o descontentamento (legítimo) dos escaladores de “2ª linha” das finais masculinas (esta "2ª linha" não implica que noutra competição não passem à 1ª linha!).
O eterno problema de porem pessoas que acham que não estão em forma a equipar...
Na minha opinião... Final ideal:
- O "gaijo" que ganha faz todos os blocos à primeira tentativa; - O terceiro "gaijo" faz os blocos todos, ou todos menos um, (mas com mais do que um intento) - O último classificado consegue bonificar em quase todos os blocos e talvez encadear um (depois de alguns intentos) - As presas bonificadas permitem, a alguém sem capacidade para encadear o bloco, bonificar;
A lembrar:
-Bloco mais duro em primeiro lugar é para quem não quer ter os competidores no seu melhor durante os outros blocos; -Depois de 16 blocos ninguém está fresco; -descansos de 5m e escalar 5m não deixa ninguem fresco; -è ridiculo ter boulders morfológicos como tinham por exemplo o 2º e o 3º da final masculina e o en-verga-dura das eliminatórios;
Não obstante, Eliminatórias estvam quase perfeitas e o espírito do pessoal foi nota 20
sempre fui da opiniao que os problemas de morfologia estão no bicepe, no entanto, isso não se verifica quando os movimentos são para o lado(2º e 3º boulder)
Outra nota: não me parece muito conveniente abrir boulders com mais de 15 movimentos(todos eles duros), principalmente logo no primeiro. Era impossivel dar mais de um ensaio para o encadear, a não ser que o que corre nas veias dos vossos braços, seja diferente do que corre nos meus. No Zé é! É que no 2º ensaio que dei, os meus cotovelos encostaram ao muro.Imaginem só, o que correrá pelos braçinhos do menino da Maia, que deu pelo menos uns 5 ensaios e encadeeou o bloco(maior que algumas vias da guia)
Mais uma opinião, fazendo uma comparação com a do ano passado:
- Penso que nas eliminatórias melhorou bastante a questão dos "blocos fáceis", ou seja, aqueles que servem pra aquecimento para os fortes e de "consolamento" para os mais fracos (no ano passado só havia 1 bloco bem fácil, desta vez tinhamos 3 bem fáceis e 1 +-), sendo um factor bastante positivo para a motivação;
- Ao nível dos blocos de nível médio, eram mais inclinados para o médio duro, do que para o médio fácil, mas cumpre o seu intuito (diferenciar os frouxos + fortes dos duros + frouxos), apesar de achar k devia haver um médio fácil;
- Ao nível dos blocos duros, continuou a haver 3, sendo um deles acessível a todos os fortes e a alguns pseudo-fortes, e um outro bastante duro (só houve um encadeamento), também cumprindo o seu propósito.
- No entanto, no que toca às finais, e durante a prova comentei várias vezes com o Filipe, as presas bónus estavam mal colocadas, e ao nível das femininas ou tinham direito a + 1 ou 2 presas nos blocos ou então deviam ter blocos próprios (ou apertar mais!), pq já em cascais se viu k os 4/5 juniores dos 1ºs lugares já apertam bastante mais do que elas...
não queria deixar de dar a minha posta de pescada, apesar de ja ter sido criticado noutras ocasiões pelo mesmo pecado que acusam o filipe.
Para mim uma prova de boulder Não deve:
-Ter passos demasiados duros junto ao chão,(o primeiro movimento deve ser acessível para facilitar a vida dos juizes quando contam as tentativas)
-Não pode ter começos sentados, algo ja abolido nas competições internacionais e que consta das regras( por ser morfológico para os escaladores mais altos e por dificultar o trabalho dos juizes)
-Não deve ter passos que possam impossibilitar ou dificultar ao ponto de o boulder ter graus completamente diferentes pessoas de estaturas diferentes. E isso reflete-se em presas de pés muito distantes, aberturas muito grandes, lançamentos que não permitem saltar por falta de presas para os pés.
-A ordem relativa à dificuldade dos boulders e a sua colocação na final, a meu ver deve ser os boulders mais duros primeiros correndo o risco de que se os pomos no fim ninguém se mexe. (o primeiro boulder dos homens talvez fosse demasiado longo para uma competição de bloco, eles aconcelham de 8 a 12 movimentos e um minimo de 4 presas. e conto uns 14 movimentos nesse boulder.)
As presas bonificadas não estavam mal colocadas os blocos é que eram demasiado homogeneos todos os movimentos tinha dificuldades parecidas (salvo algumas excepções) Normalmente a colocação de um bónus é feita a seguir a um passo duro que permita separar os escaladores. Aqui e talvez pela dificuldade dos blocos e homegenidade dos movimentos o bónus ja estava depois de muitos movimentos duros.
O zé foi o indiscutivel vencedor, um nível impressionante mas o resultado não é reflexo da diferença entre ele e os outros atletas, penso que a isso se deve muitos dos factores que referi anteriormente, especialmente no boulder 2 e 3 que tinham dois movimentos bastante morfológicos e que vieram a impedir que outros escaladores viessem a encadear mais blocos. O 4º boulder era acessível mas no estado de frustação e cansaço psicológico de todos os escaladores fez com que não fosse encadeado. Havia boulder demasiado grandes para 5 min de tentativas. Usando o sistema de Cascais e Caxias com descansos maiores devido á rotatividade sobre o mesmo boulder, ja é possivel aumentar um pouco a dificuldade e o número dos movimentos, deste modo penso que torna ainda mais dificil a vida dos competidores.
- Não aos começos sentados - Não às entradas dificeis - Não aos movimentos morfológicos
Mais uma vez concordo... menos nessa dos passos morfológicos... eram duros. Eu fazia esses passos sem dificuldade, nem saltos, mas estava fresco! Creio que se vcs lá fossem frescos até se ririam dos passos. Mas concordo que não eram adequados.
Creio que ficaram bem explícitas as principais regras para se abrirem bons blocos. Mas muitas vezes falta tempo para verificar se elas estão a ser cumpridas. Abcs a todos
Os júris dos blocos precisam de estar mais atentos e ter mais formação(tenho sentido isto em todas as competições de bloco).
Faltaram cronómetros.Eu e o Leo n entrámos logo para o primeiro bloco, porque não percebemos que era para começar. Não consegui gerir o tempo, nem alguns júris sabiam informar!
As presas devem ser escovadas pela organização entre cada troca de escalador, pelo menos nas presas mais relevantes.
Se é verdade que devemos treinar mais, também é verdade que se deve dar espectáculo até ao fim. Parabéns ao Zé! Além de grande prova, "salvou" as finais.
Gostei imenso da prova mas, na minha sincera opinião,as finais não estiveram ajustados à maioria dos finalistas.
Parabéns ao NME e a todos que contribuiram, da melhor forma que souberam, para esta e todas as provas que têm sido organizadas ao longo dos anos.
apenas vou fazer queixinhas sobre os juizes, pq axei os blocos buenissimos... Esta não é a primeira prova onde à erros da parte deles, relembro a prova de cascais onde não contabilizaram um bloco do martim( dessa forma nao passaria à final)... nesta prova houbvve erros por parte dos juizes com muita gente (pelo k posso constatar pelas queixas), no ultimo bloc da final só consegui entrar no bloc 40segs. depois, tudo isto pq só o mequito é k controlava o tempo de prova, "será k deve ser um spiker a controla o tempo de prova, os juizes poderiam ter os relogios sincronizados, não???"...mais não vou dizer senão torno-me xato :P
o caso do martim foi um caso diferente, tanto ele como o carneiro cairam e o bloco acabou por ser contabilizado, se não estou em erro... de qualquer maneira o fred podera explicar melhor o caso.
sim em Cascais, deu-se o caso, de tanto o Carneiro como o Martim caírem no ultimo passo do Boulder. É verdade que havia muita humidade no ar, factor ao qual a organização não tinha qualquer culpa e que não se verificou daquela maneira nos dias anteriores até porque os boulders foram abertos naquelas condições. Mas não havendo a possibilidade de adiar aquela fase da prova por já estarem vários atletas em prova antes de surgirem esses problemas. tentamos ver os casos que poderia padecer do problema da humidade e consideramos o boulder apesar de a maioria dos atletas já ter competido com as mesmas condições. achamos de bom modo considerar o boulder ao dois. O problema que surgiu daí foi uma falha de comunicação que o júri não apontou o nome dos atletas e os equipadores (nós) pensávamos que estava tudo tratado. Mas no fim de contas ficou tudo arranjado.
Tem sido muito complicado arranjar pessoas para trabalharem como juízes nas provas são tudo voluntários e muitas vezes e pela falta de regularidade das provas é a primeira vez que vêem uma prova de boulder, por isso surgem vários problemas devido à falta de experiência das pessoas. A escalada está no início e este tipo de situações vão nos acompanhar durante mais algum tempo é difícil encontrar pessoas motivadas para ajuizarem competições, temos casos excepcionais de pessoas como o José Pedro Brote e a Vitória que andam nisto à mais anos do que qualquer escalador presente nas provas e o fazem pelo amor ao desporto. tirando as excepções são pessoas com boa vontade que perdem um fim de semana para ajudar na organização e funcionamento de uma prova com mais ou menos vontade. Conseguir júris fixos que vão a todas as provas e ganhem experiencia, técnica é muito difícil não há verbas para pagar despesas a tantas pessoas nem para pagar o seu trabalho como seria lógico mas para lá caminhamos. É importante que haja provas em diversos locais, por diversas organizações para conseguirmos que isto evolua mas também que se comece a exigir determinados meios e modos de funcionamento para que as competições de Boulder ou de Vias subam de nível, o standard tem de ser cada vez mais alto e não ficarmo-nos pelo mínimo, procurar mais condições para atletas, público e dar uma melhor imagem da escalada. isto para que talvez daqui a uns anos possamos ter circuitos bem patrocinados, competições com condições, prémios justos e exigir trabalho de alta qualidade de todos os intervenientes, neste momento nem para mandar cantar o ceguinho há dinheiro e a culpa ainda morre solteira, porque deve pois não podemos exigir ou esperar um trabalho sem falhas quando há todos estes problemas.
É preciso dar tempo ao tempo e claro trabalhar, há muito trabalho para fazer e é preciso avançar para soluções a longo prazo, construir uma base sólida com formação de técnicos a nível arbitral, com capacidade de vir a formar mais técnicos no futuro. mas isto é um novelo gigante que demora muito a desenrolar, as coisas demoram seu tempo e vão melhorar certamente.
É a questão que levantei à um tempo no fórum, a escalada é muito jovem em Portugal, nas competições a média de idades é muito jovem e os anos de pratica dos atletas são pouquíssimos. As organizações das provas são feitas muitas vezes por pessoas sem ligação directa à Competição ou mesmo à Escalada Desportiva ou Boulder e por pessoas que praticam montanha e tendo praticado escalada nunca o fizeram dentro dos mesmo moldes ou objectivos que a maioria dos competidores. É de agradecer o trabalho destas pessoas, e talvez por essa diferença de background surgem alguns problemas nas competições e por isso não há uma tradição de organização de competições como noutros países. Não faz sentido que atletas deixem de competir para organizar provas ou para equipar vias como já aconteceu por diversas vezes, mas quem faz isso por nós quando não há mais ninguém com disponibilidade, interesse ou capacidade. O trabalho que se faz hoje procura beneficiar gerações mais novas e que provavelmente não serão as de nenhum de nós que aqui lê isto. Quando os que competem hoje em dia já não tiverem idade para competir espero que continuem mas do outro lado a organizar, equipar e não percam o interesse pelas competições. para não cairmos no que se passa hoje em dia. onde temos um gap geracional que se reflecte no nível da Escalada e das Competições em Portugal
29 comentários:
És uma "Besta" ou então eu sou um "...neleiro"
Desta vez safaste-te se houver uma próxima parece-me que vais sair do carro em andamento... ;-)
Nada disso. Toda a gente sabe que és muito fraquinho. Enquanto escalavas só se ouvia assim baixinho: "ah, este não tem hipótese. Nem bíceps tem!"
Eu admito! Não me esforcei... Os "putos da guia" passearam-se nos nossos blocos, por isso a culpa não pode ser do equipador. As meninas é que têm de apertar e deixar de escalar "à menina"!!!
AMEN Isabel
Eu não comi o ovo... desta vez não me enevenam!
É 2a, 18:26 e estou-me a aguentar bem!
macau tem calma que isso so bate bem na 3ª!!!
la esta isabel tens de vir treinar com os putos de cascais, uma semana de treino e tas no ponto para apertar como uma "grande menina".
Bem da parte do ppl junior masculino, não há queixas!!
Até temos a dizer que os blocos estavam "au point" e com aquela qualidade k o Filipino nos habituou
Fiquem bem abraços
Faço minhas, as Palavras do Dji Marinho!
Em relação aos nossos blocos, estavamcom uma qualidade supimpa. Ora bloqueios, ora aberturas, ora campus, ora lançar.
Ou seja, "no Punto"
a felipe Style
XAU XAU
Esta cena é um livro de reclamações?!?
Toda a gente fala bem!!!! O objectivo é falar mal não é falar bem!!!!
Digam as verdades não se acanhem!
Os putos de cascais, embora a competição fosse em Espinho, estavam a jogar em casa pois treinam o ano todo com o gajo que abriu os blocos!
xiuuuu há muita gente que não sabe disso...
O Nuno tem razão. E eu tomo a iniciativa e vou já fazer a crítica das finais. Vamos lá a ver:
As deles:
·Os blocos estavam duros demais (indiscutível) e não eram de dificuldade variada (faltava um bloco fácil).
·As presas bonificadas estavam mal colocadas em alguns blocos.
·O 3º bloco tinha uma entrada dura demais numa presa pequena.
As delas:
·Pelo que se viu estavam duros demais (ainda pior que os deles).
·A dificuldade dos blocos também não era muito variada (faltava um bloco fácil).
No entanto, os juniores acharam os blocos acessíveis e um deles bastante fácil (o 3º). Creio que se fossem mais fáceis eles tinham encadeado tudo à primeira. A questão de dois blocos serem morfológicos pode ser verdade (o 2º e o 3º), mas por outro lado os grandes não se mexeram melhor por isso (Macau, Ricardo Neves e Cardinal no 2º por exemplo). A morfologia até certo ponto é compensada pela força.
Sobre o espectáculo em geral: Creio que se salvou graças ao inumano Zé Abreu, aos Juniores e às Eliminatórias. Isto também podia ser avaliado pelo grau de “satisfação” de quem estava a ver e creio que 90% dos participantes (os que não foram à final) ficaram contentes.
Aspectos mais negativos: A final feminina sem espectáculo e o descontentamento (legítimo) dos escaladores de “2ª linha” das finais masculinas (esta "2ª linha" não implica que noutra competição não passem à 1ª linha!).
O eterno problema de porem pessoas que acham que não estão em forma a equipar...
Na minha opinião... Final ideal:
- O "gaijo" que ganha faz todos os blocos à primeira tentativa;
- O terceiro "gaijo" faz os blocos todos, ou todos menos um, (mas com mais do que um intento)
- O último classificado consegue bonificar em quase todos os blocos e talvez encadear um (depois de alguns intentos)
- As presas bonificadas permitem, a alguém sem capacidade para encadear o bloco, bonificar;
A lembrar:
-Bloco mais duro em primeiro lugar é para quem não quer ter os competidores no seu melhor durante os outros blocos;
-Depois de 16 blocos ninguém está fresco;
-descansos de 5m e escalar 5m não deixa ninguem fresco;
-è ridiculo ter boulders morfológicos como tinham por exemplo o 2º e o 3º da final masculina e o en-verga-dura das eliminatórios;
Não obstante, Eliminatórias estvam quase perfeitas e o espírito do pessoal foi nota 20
Abraço
R.
Concordo. Deve ser assim. Aprende-se com os erros e para a próxima sairá melhor, espero! A questão da morfologia fica para discutir ao vivo.
abc
sempre fui da opiniao que os problemas de morfologia estão no bicepe, no entanto, isso não se verifica quando os movimentos são para o lado(2º e 3º boulder)
Outra nota:
não me parece muito conveniente abrir boulders com mais de 15 movimentos(todos eles duros), principalmente logo no primeiro. Era impossivel dar mais de um ensaio para o encadear, a não ser que o que corre nas veias dos vossos braços, seja diferente do que corre nos meus. No Zé é!
É que no 2º ensaio que dei, os meus cotovelos encostaram ao muro.Imaginem só, o que correrá pelos braçinhos do menino da Maia, que deu pelo menos uns 5 ensaios e encadeeou o bloco(maior que algumas vias da guia)
Tas desculpado!
Mais uma opinião, fazendo uma comparação com a do ano passado:
- Penso que nas eliminatórias melhorou bastante a questão dos "blocos fáceis", ou seja, aqueles que servem pra aquecimento para os fortes e de "consolamento" para os mais fracos (no ano passado só havia 1 bloco bem fácil, desta vez tinhamos 3 bem fáceis e 1 +-), sendo um factor bastante positivo para a motivação;
- Ao nível dos blocos de nível médio, eram mais inclinados para o médio duro, do que para o médio fácil, mas cumpre o seu intuito (diferenciar os frouxos + fortes dos duros + frouxos), apesar de achar k devia haver um médio fácil;
- Ao nível dos blocos duros, continuou a haver 3, sendo um deles acessível a todos os fortes e a alguns pseudo-fortes, e um outro bastante duro (só houve um encadeamento), também cumprindo o seu propósito.
- No entanto, no que toca às finais, e durante a prova comentei várias vezes com o Filipe, as presas bónus estavam mal colocadas, e ao nível das femininas ou tinham direito a + 1 ou 2 presas nos blocos ou então deviam ter blocos próprios (ou apertar mais!), pq já em cascais se viu k os 4/5 juniores dos 1ºs lugares já apertam bastante mais do que elas...
não queria deixar de dar a minha posta de pescada, apesar de ja ter sido criticado noutras ocasiões pelo mesmo pecado que acusam o filipe.
Para mim uma prova de boulder Não deve:
-Ter passos demasiados duros junto ao chão,(o primeiro movimento deve ser acessível para facilitar a vida dos juizes quando contam as tentativas)
-Não pode ter começos sentados, algo ja abolido nas competições internacionais e que consta das regras( por ser morfológico para os escaladores mais altos e por dificultar o trabalho dos juizes)
-Não deve ter passos que possam impossibilitar ou dificultar ao ponto de o boulder ter graus completamente diferentes pessoas de estaturas diferentes. E isso reflete-se em presas de pés muito distantes, aberturas muito grandes, lançamentos que não permitem saltar por falta de presas para os pés.
-A ordem relativa à dificuldade dos boulders e a sua colocação na final, a meu ver deve ser os boulders mais duros primeiros correndo o risco de que se os pomos no fim ninguém se mexe.
(o primeiro boulder dos homens talvez fosse demasiado longo para uma competição de bloco, eles aconcelham de 8 a 12 movimentos e um minimo de 4 presas. e conto uns 14 movimentos nesse boulder.)
As presas bonificadas não estavam mal colocadas os blocos é que eram demasiado homogeneos todos os movimentos tinha dificuldades parecidas (salvo algumas excepções) Normalmente a colocação de um bónus é feita a seguir a um passo duro que permita separar os escaladores. Aqui e talvez pela dificuldade dos blocos e homegenidade dos movimentos o bónus ja estava depois de muitos movimentos duros.
O zé foi o indiscutivel vencedor, um nível impressionante mas o resultado não é reflexo da diferença entre ele e os outros atletas, penso que a isso se deve muitos dos factores que referi anteriormente, especialmente no boulder 2 e 3 que tinham dois movimentos bastante morfológicos e que vieram a impedir que outros escaladores viessem a encadear mais blocos. O 4º boulder era acessível mas no estado de frustação e cansaço psicológico de todos os escaladores fez com que não fosse encadeado.
Havia boulder demasiado grandes para 5 min de tentativas. Usando o sistema de Cascais e Caxias com descansos maiores devido á rotatividade sobre o mesmo boulder, ja é possivel aumentar um pouco a dificuldade e o número dos movimentos, deste modo penso que torna ainda mais dificil a vida dos competidores.
- Não aos começos sentados
- Não às entradas dificeis
- Não aos movimentos morfológicos
Abraço
e vemos nos em Arouca
Mais uma vez concordo... menos nessa dos passos morfológicos... eram duros. Eu fazia esses passos sem dificuldade, nem saltos, mas estava fresco! Creio que se vcs lá fossem frescos até se ririam dos passos. Mas concordo que não eram adequados.
Creio que ficaram bem explícitas as principais regras para se abrirem bons blocos. Mas muitas vezes falta tempo para verificar se elas estão a ser cumpridas.
Abcs a todos
Só um pequeno comentário à exibição do Zé:
Ouvi dizer que ele trabalhou a noite toda e foi competir de directa!!!!!!!!
Claro!! Via-se mesmo que não estava em pé de igualdade com os restantes!!
As críticas que sirvam de check-list para as próximas competições.
Nota em jeito de provocação amigavel: Nem só aos passos impossiveis para determinadas morfologias se chamam morfológicos...
Resumindo:
Ou fazes para a próxima os blocos todos uma granda cag... ou vens outra vez a pé para casa (desculpa lá... já soube que houve um mau entendido) :-)))
Abraço
R.
P.S.
fico com pena de não ter o bloco mais duro da eliminatória e o da final para trabalhar (eram tão duros quanto bons)
Os júris dos blocos precisam de estar mais atentos e ter mais formação(tenho sentido isto em todas as competições de bloco).
Faltaram cronómetros.Eu e o Leo n entrámos logo para o primeiro bloco, porque não percebemos que era para começar. Não consegui gerir o tempo, nem alguns júris sabiam informar!
As presas devem ser escovadas pela organização entre cada troca de escalador, pelo menos nas presas mais relevantes.
Se é verdade que devemos treinar mais, também é verdade que se deve dar espectáculo até ao fim. Parabéns ao Zé! Além de grande prova, "salvou" as finais.
Gostei imenso da prova mas, na minha sincera opinião,as finais não estiveram ajustados à maioria dos finalistas.
Parabéns ao NME e a todos que contribuiram, da melhor forma que souberam, para esta e todas as provas que têm sido organizadas ao longo dos anos.
Até para o ano!
treina e cala-te...
Eu treino, aperto bem e quando me pedem a opinião (e tenho voto na matéria), faço-o... Cala-te tu!
"Errar é humano"...peço desculpa pelo tom da resposta. Os erros dos outros não justificam os meus.
se é verdade que todos temos direitos a opnioes tambem temos o direito de saber quem as dá....
"Posso nao concordar com o que dizes, mas defendo ate a morte o direito que tens de o dizer"(ou algo do genero!!!)
vamos manter a calma e continuar a mandar as criticas ao assunto inicialmente proposto, indempendentemente de quem aperta, escala ou treina!
Sigábriga e xau xau
apenas vou fazer queixinhas sobre os juizes, pq axei os blocos buenissimos... Esta não é a primeira prova onde à erros da parte deles, relembro a prova de cascais onde não contabilizaram um bloco do martim( dessa forma nao passaria à final)... nesta prova houbvve erros por parte dos juizes com muita gente (pelo k posso constatar pelas queixas), no ultimo bloc da final só consegui entrar no bloc 40segs. depois, tudo isto pq só o mequito é k controlava o tempo de prova, "será k deve ser um spiker a controla o tempo de prova, os juizes poderiam ter os relogios sincronizados, não???"...mais não vou dizer senão torno-me xato :P
o caso do martim foi um caso diferente, tanto ele como o carneiro cairam e o bloco acabou por ser contabilizado, se não estou em erro... de qualquer maneira o fred podera explicar melhor o caso.
sim em Cascais, deu-se o caso, de tanto o Carneiro como o Martim caírem no ultimo passo do Boulder.
É verdade que havia muita humidade no ar, factor ao qual a organização não tinha qualquer culpa e que não se verificou daquela maneira nos dias anteriores até porque os boulders foram abertos naquelas condições.
Mas não havendo a possibilidade de adiar aquela fase da prova por já estarem vários atletas em prova antes de surgirem esses problemas. tentamos ver os casos que poderia padecer do problema da humidade e consideramos o boulder apesar de a maioria dos atletas já ter competido com as mesmas condições. achamos de bom modo considerar o boulder ao dois. O problema que surgiu daí foi uma falha de comunicação que o júri não apontou o nome dos atletas e os equipadores (nós) pensávamos que estava tudo tratado. Mas no fim de contas ficou tudo arranjado.
Tem sido muito complicado arranjar pessoas para trabalharem como juízes nas provas são tudo voluntários e muitas vezes e pela falta de regularidade das provas é a primeira vez que vêem uma prova de boulder, por isso surgem vários problemas devido à falta de experiência das pessoas. A escalada está no início e este tipo de situações vão nos acompanhar durante mais algum tempo é difícil encontrar pessoas motivadas para ajuizarem competições, temos casos excepcionais de pessoas como o José Pedro Brote e a Vitória que andam nisto à mais anos do que qualquer escalador presente nas provas e o fazem pelo amor ao desporto. tirando as excepções são pessoas com boa vontade que perdem um fim de semana para ajudar na organização e funcionamento de uma prova com mais ou menos vontade.
Conseguir júris fixos que vão a todas as provas e ganhem experiencia, técnica é muito difícil não há verbas para pagar despesas a tantas pessoas nem para pagar o seu trabalho como seria lógico mas para lá caminhamos.
É importante que haja provas em diversos locais, por diversas organizações para conseguirmos que isto evolua mas também que se comece a exigir determinados meios e modos de funcionamento para que as competições de Boulder ou de Vias subam de nível, o standard tem de ser cada vez mais alto e não ficarmo-nos pelo mínimo, procurar mais condições para atletas, público e dar uma melhor imagem da escalada. isto para que talvez daqui a uns anos possamos ter circuitos bem patrocinados, competições com condições, prémios justos e exigir trabalho de alta qualidade de todos os intervenientes, neste momento nem para mandar cantar o ceguinho há dinheiro e a culpa ainda morre solteira, porque deve pois não podemos exigir ou esperar um trabalho sem falhas quando há todos estes problemas.
É preciso dar tempo ao tempo e claro trabalhar, há muito trabalho para fazer e é preciso avançar para soluções a longo prazo, construir uma base sólida com formação de técnicos a nível arbitral, com capacidade de vir a formar mais técnicos no futuro.
mas isto é um novelo gigante que demora muito a desenrolar, as coisas demoram seu tempo e vão melhorar certamente.
É a questão que levantei à um tempo no fórum, a escalada é muito jovem em Portugal, nas competições a média de idades é muito jovem e os anos de pratica dos atletas são pouquíssimos. As organizações das provas são feitas muitas vezes por pessoas sem ligação directa à Competição ou mesmo à Escalada Desportiva ou Boulder e por pessoas que praticam montanha e tendo praticado escalada nunca o fizeram dentro dos mesmo moldes ou objectivos que a maioria dos competidores. É de agradecer o trabalho destas pessoas, e talvez por essa diferença de background surgem alguns problemas nas competições e por isso não há uma tradição de organização de competições como noutros países.
Não faz sentido que atletas deixem de competir para organizar provas ou para equipar vias como já aconteceu por diversas vezes, mas quem faz isso por nós quando não há mais ninguém com disponibilidade, interesse ou capacidade. O trabalho que se faz hoje procura beneficiar gerações mais novas e que provavelmente não serão as de nenhum de nós que aqui lê isto. Quando os que competem hoje em dia já não tiverem idade para competir espero que continuem mas do outro lado a organizar, equipar e não percam o interesse pelas competições. para não cairmos no que se passa hoje em dia. onde temos um gap geracional que se reflecte no nível da Escalada e das Competições em Portugal
Abraço a todos
Fred
grande forum q para aqui vai!
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